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Eleições americanas 2024

Kamala, a conciliadora, recebida “em casa” por mais de 70 mil apoiantes: “Estamos lixados se aquele homem voltar a ganhar”

Comício de Kamala Harris, terça-feira, em Washington DC
Comício de Kamala Harris, terça-feira, em Washington DC
Iryna Shev

“Estamos a ter um colapso psicológico”, disse ao Expresso uma das apoiantes de Kamala Harris, antes do discurso da candidata democrata em Washington DC, na passada terça-feira. A nação está claramente dividida, mas naquele dia o ambiente era de festa. A jogar em casa, numa cidade onde os democratas são a larga maioria, Kamala Harris posicionou-se de frente para o local onde Donald Trump falou antes da invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021. Uma escolha de local simbólica para alguém que se posiciona como uma alternativa conciliadora. Reportagem do Expresso em Washington DC

Kamala, a conciliadora, recebida “em casa” por mais de 70 mil apoiantes: “Estamos lixados se aquele homem voltar a ganhar”

Iryna Shev

Em Washington DC

Não era possível aquela gente toda caber dentro do recinto onde Kamala Harris iria discursar. Filas intermináveis espalhavam-se pelas ruas de Washington DC e os olhares maliciosos dirigidos àqueles que tentavam passar à frente eram suficientemente intensos para dissuadir qualquer batota. “Respeitem as filas, estamos todos aqui para o mesmo”, gritou uma senhora, num tom amigável mas assertivo, de quem estava a querer fazer-se ouvir por cima dos músicos de rua que iam entretendo os apoiantes da candidata democrata. O e-mail de quem se inscreveu para o evento avisava que as portas abriam às 15h, ou seja, quatro horas antes do início do evento. Aqueles que chegaram às 16h já não tiveram qualquer hipótese. Mas isso não alterou em nada o estado de espírito dos americanos ali presentes. Confiantes, amigáveis e sorridentes.

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