É irónico que o Wisconsin fique para último desta série pela ordem alfabética, pois é, possivelmente, o estado decisivo mais injustamente ignorado. Em 2016 gerou polémica depois das presidenciais, por várias razões. Hillary Clinton confiou nas sondagens, que a davam à frente no “Estado do Queijo” por sete pontos percentuais, e acabou por nem o visitar na campanha geral (só nas primárias, que perdeu para Bernie Sanders).
A incompetência ficou resumida nesta história de ignorar os sinais de perigo no Wisconsin, apesar de ter sido apenas um de seis estados que Clinton perdeu e que Obama ganhara. Ficou na história como um dos tipping point states (em tradução livre, “estados que desequilibram a balança”), pois foi o Wisconsin que entregou a Donald Trump os votos necessários para ganhar o Colégio Eleitoral, tendo em conta que dois delegados ao Colégio eleitos pela candidatura de Trump desertaram.
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