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Viagem pelos ‘swing states’ #7: Wisconsin, o estado do queijo onde o Partido Democrata só vê buracos

A democrata Kamala Harris, num comício no Wisconsin, tenta segurar um estado que o Presidente Joe Biden arrebatou ao republicano Donald Trump em 2020
A democrata Kamala Harris, num comício no Wisconsin, tenta segurar um estado que o Presidente Joe Biden arrebatou ao republicano Donald Trump em 2020
Scott Olson/Getty Images

No último estado oscilante desta série do Expresso, visitamos o Wisconsin, que ajudou às vitórias de Donald Trump, há oito anos, e Joe Biden, há quatro. Com certo legado histórico socialista e população maioritariamente branca, é um repositório improvável de votos no Partido Democrata

É irónico que o Wisconsin fique para último desta série pela ordem alfabética, pois é, possivelmente, o estado decisivo mais injustamente ignorado. Em 2016 gerou polémica depois das presidenciais, por várias razões. Hillary Clinton confiou nas sondagens, que a davam à frente no “Estado do Queijo” por sete pontos percentuais, e acabou por nem o visitar na campanha geral (só nas primárias, que perdeu para Bernie Sanders).

A incompetência ficou resumida nesta história de ignorar os sinais de perigo no Wisconsin, apesar de ter sido apenas um de seis estados que Clinton perdeu e que Obama ganhara. Ficou na história como um dos tipping point states (em tradução livre, “estados que desequilibram a balança”), pois foi o Wisconsin que entregou a Donald Trump os votos necessários para ganhar o Colégio Eleitoral, tendo em conta que dois delegados ao Colégio eleitos pela candidatura de Trump desertaram.

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