Eleições americanas 2024

Serviços secretos dos EUA foram informados de que a polícia não poderia vigiar o edifício usado pelo atirador de Trump

Trump atingido num comício
Trump atingido num comício
Anna Moneymaker

Autoridades locais confirmam que houve uma insuficiência de recursos alocados àquela ação de campanha, mas as secretas norte-americanas foram previamente informadas

A polícia local alertou os Serviços Secretos antes do comício de Donald Trump, no sábado, que não tinham recursos para estacionar um carro de patrulha à porta de um dos edifícios, justamente onde um homem armado mais tarde se posicionou para alvejar Trump. A notícia é avançada pelo jornal “The Washington Post”, tendo por base informações das autoridades locais e federais.

Richard Goldinger, procurador distrital do condado de Butler, na Pensilvânia, onde decorreu o comício de Trump, afirmou que as secretas “foram informadas de que o departamento de polícia local não tinha mão-de-obra suficiente para ajudar na segurança daquele edifício”. A mesma informação foi confirmada por um funcionário dos serviços secretos, que falou com o “Washington Post”.

O funcionário dos serviços secretos corroborou que posicionar um polícia no exterior do edifício era considerado uma das formas de proteção contra o risco de um atirador em terreno elevado ter uma linha de visão clara do antigo Presidente.

O edifício, que pertence à Agr International, ficava fora do perímetro de segurança do comício de sábado.

As autoridades norte-americanas ainda estão a determinar como o edifício o atirador de 20 anos, Thomas Matthew Crooks, conseguiu aceder ao telhado. Mas o alerta das autoridades locais sobre a insuficiência de mão-de-obra aumenta as questões sobre a existência de segurança adequada para a ação de campanha, considerada de alto risco, escreve o jornal de Washington.

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