Viúva de Charlie Kirk deixa aviso sobre a morte do marido: "Não fazem ideia do que acabaram de desencadear"

Erika Kirk, a viúva do ativista de direita Charlie Kirk, fez uma declaração na noite de sexta-feira para dizer à América que a mensagem e a missão do seu marido, assassinado em plena Universidade de Utah esta semana, serão “mais fortes, mais ousadas, mais ruidosas e maiores do que nunca”. As suas palavras, ditas a partir do escritório da Turning Point USA, a organização juvenil cofundada pelo seu marido, ressoam como um “grito de batalha”.

Charlie Kirk foi fatalmente baleado enquanto falava num evento na Utah Valley University (UVU), na tarde de quarta-feira, um incidente que já levou à prisão de Tyler Robinson, de 22 anos. Apesar da trágica perda, Erika Kirk afirmou que a digressão universitária da organização continuará.

Num mundo "cheio de caos, dúvida e incerteza", Erika Kirk declarou que a voz do seu marido "permanecerá e ressoará, mais alto e mais claramente do que nunca, e a sua sabedoria perdurará". E atribuiu a morte de Charlie ao facto de ele ter "pregado uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus".

Dirigindo-se aos "malfeitores responsáveis pelo assassinato" do seu marido, Erika Kirk avisou: “Não fazem ideia do que fizeram”. Ela acrescentou: “Se pensavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não fazem ideia do que acabaram de desencadear em todo o país e neste mundo”.

Durante o que a organização descreveu como o seu "Discurso à Nação", Erika Kirk expressou gratidão às autoridades e a todos os envolvidos na localização e prisão do suspeito. Agradeceu também a JD Vance, a quem chamou de amigo próximo do seu marido, e ao Presidente Donald Trump, afirmando: "Senhor Presidente, o meu marido amava-o, e sabia que também o amava. A vossa amizade era fantástica”.

Erika Kirk dedicou uma parte significativa do seu discurso aos valores cristãos do marido, sublinhando que, se ele tivesse concorrido a um cargo, o seu foco teria sido “reavivar a família americana”. Ela descreveu a luta à qual Charlie Kirk se dedicou não como política, mas "acima de tudo, espiritual", declarando que "a guerra espiritual é palpável".

Num apelo direto, a viúva incentivou os jovens – estudantes do ensino secundário e universitários – a continuarem a causa do seu marido. Instou-os a iniciar ou a juntar-se a capítulos da Turning Point USA nas suas escolas, com a mensagem: "Ele quer que faças a diferença, e tu podes. O movimento não vai a lado nenhum e só ficará mais forte quando te juntares a ele”.

A morte de Charlie Kirk, um aliado próximo de Trump e figura conhecida pelas suas opiniões inflamatórias e discriminatórias, levantou preocupações sobre a crescente ameaça de violência política nos Estados Unidos.