Donald Trump regressou a Washington, terça-feira, após uma viagem à Escócia durante a qual firmou novo acordo comercial com a União Europeia e aproveitou para inaugurar mais um dos seus campos de golfe. As esferas privada e pública do Presidente dos Estados Unidos (EUA) misturam-se, algo que se aplica ao caso Jeffrey Epstein, um antigo “amigalhaço”, um “tipo espantoso”, segundo o próprio chefe de Estado, uma amizade do passado que hoje interfere na governação.
“Se não há nada que o comprometa, porque será que parece tão culpado?”, parodia David Shiflett, um dos primeiros biógrafos de Trump. Indica, em conversa com o Expresso, que se passou o mesmo no caso russo. “Acusado de parceria com Vladimir Putin, passou horas a fio a elogiar o ditador. Não foi provada nenhuma traição à pátria, mas durante anos o seu comportamento alimentou conspirações de que seria um ativo russo.”
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