Simplificar, alcançar as pessoas onde elas estão, de preferência sendo um rosto novo, que entende as redes sociais e passa autenticidade: em Nova Iorque, Zohran Mamdani, o vencedor das primárias democratas para aquela Câmara, quer dissociar-se de códigos antigos e apresentar um novo manual. “Parece uma versão de esquerda de Donald Trump ou uma extensão de Bernie Sanders”, diz Donald Nieman, que ensina História e Direito e Política Modernos dos Estados Unidos na Universidade de Binghamton.
Tem 33 anos, é membro da assembleia estadual de Nova Iorque e, em pouco tempo, tornou-se uma estrela: para muitos, um rasgo de esperança que desafia tanto a presidência de Trump quanto o ‘establishment’ democrata. Fez, além disso, história ao tornar-se o primeiro candidato muçulmano, e, a confirmar-se a tradição — os vencedores das primárias democratas são geralmente os favoritos para vencer as eleições gerais em Nova Iorque, cidade maioritariamente democrata —, o sonho de sair vitorioso uma segunda vez em novembro não é um horizonte longínquo.
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