Alberto Gonzales foi procurador-geral da administração liderada por George W. Bush - cargo equivalente ao de ministro da Justiça em Portugal. Antes disso, trabalhou como conselheiro legal da Casa Branca. Conservador, recusou votar pela primeira vez no Partido Republicano com a entrada de Donald Trump na cena política. Embora deseje “sucesso” ao atual Presidente dos Estados Unidos, sente-se incapaz de apoiá-lo, pois “Trump é a maior ameaça ao Estado de direito desta geração”. Curiosamente, Gonzales ouviu acusações semelhantes por desrespeitar a lei doméstica e internacional durante a guerra contra o terrorismo, patrocinando o chamado programa de tortura, um guia para os interrogatórios feitos a combatentes estrangeiros detidos fora dos EUA. “Arrependo-me”, confessou durante uma entrevista exclusiva ao Expresso. “Seremos julgados pelo que fizemos e aceito isso. Não irei agonizar.”
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