Chegado à Casa Branca em janeiro de 2017, Donald Trump imprimiu um ritmo frenético à Presidência. (Apesar de em 2025 voltar a ser surpreendente, o volume de ordem executivas e declarações à imprensa não é novo.) A BBC dava conta da reconfiguração, com este título que tudo diz - “A primeira semana de Trump: Bem, isto foi intenso.” Ao terceiro dia, já constatava: “Um facto já não é um facto. E isso é um facto.” Ao quarto, surgiram os ataques a dois dos principais parceiros comerciais, México e Canadá, a quem apontava a responsabilidade por um comércio injusto. Depois, anunciou que iria reduzir em 75% as regulamentações para empresas sediadas nos EUA, retirou os EUA do acordo comercial da Parceria Transpacífico e proibiu que o dinheiro federal fosse atribuído a grupos internacionais que realizam ou fornecem informações sobre o aborto. Decidiu apoiar oleodutos controversos, como o Keystone XL e o projeto Dakota Access e comprometeu-se a construir um muro entre os EUA e o México (com os mexicanos a pagar pela infraestrutura faraónica), para mitigar a entrada de migrantes - sobretudo mexicanos e muçulmanos, grupo a quem Trump quis restringir os vistos.
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