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Erros no juramento, poesia, ausências e um guarda-chuva democrático: episódios notáveis das 59 tomadas de posse antes da segunda de Trump

A tomada de posse de James Buchanan, em 1857, foi a primeira a ser fotografada
A tomada de posse de James Buchanan, em 1857, foi a primeira a ser fotografada
Congresso dos EUA

Ao longo de 236 anos de presidências dos Estados Unidos, a tomada de posse mudou de local, de data, mas manteve sempre a fórmula com que o chefe de Estado jura o cargo (nem sempre papagueada ipsis verbis). Houve presidentes cessantes a faltar à investidura do sucessor, protestos, marcos na transmissão da cerimónia e outras particularidades

Erros no juramento, poesia, ausências e um guarda-chuva democrático: episódios notáveis das 59 tomadas de posse antes da segunda de Trump

Pedro Cordeiro

Editor da Secção Internacional

A cerimónia desta segunda-feira à tarde em Washington será a 60.ª do género desde 30 de abril de 1789, data em que foi empossado o primeiro Presidente dos Estados Unidos, George Washington. Foi essa a única a realizar-se naquele dia do ano, e não por ter sido a primeira escolha. Dificuldades logísticas impediram que fosse a 4 de março, a data que viria a ser adotada quatro anos depois e duraria até 1933, com raras exceções. Foi mesmo consagrada na 12ª Adenda à Constituição.

Foi só em 1937 que a 20.ª Adenda fez passar para 20 de janeiro a investidura do homem mais poderoso do mundo (continua a não haver mulheres titulares do cargo). O progresso tornara desnecessário um tão longo compasso de espera, além de que não era conveniente aos olhos do senador George Norris, autor da proposta, que um Presidente que tivesse falhado a reeleição conservasse plenos poderes durante tanto tempo. Só conseguiu fazê-la aprovar à sexta tentativa, lembra o site oficial de História da Casa Branca.

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