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EUA

De Trump a Taylor Swift, estes artistas levam-nos aos julgamentos mais mediáticos dos Estados Unidos

Taylor Swift em tribunal
Taylor Swift em tribunal
Jeff Kandyba/Associated Press

Com uma história secular, a courtroom art (arte de tribunal, em português) é, ainda hoje, uma forma de documentar importantes processos judiciais. Levar o público às salas de audiências onde nem as câmaras podem entrar

Maria Monteiro

Jornalista

Elizabeth Williams passou mais de um mês a apontar os seus binóculos à parte de trás da cabeça de Donald Trump num tribunal de Manhattan, em Nova Iorque, durante o mediático julgamento que fez dele o primeiro ex-Presidente norte-americano a ser condenado. Há mais de 40 anos que se dedica à courtroom art (arte de tribunal, em tradução livre, termo que designa as imagens que acompanham textos noticiosos na imprensa norte-americana), mas este foi o caso com a segurança mais apertada em que teve oportunidade de trabalhar.

Habitualmente sentada nas primeiras filas, desta vez teve de ficar na antepenúltima, a uma distância considerável dos protagonistas do julgamento. Além disso, havia oito a dez agentes na sala e havia dois a tapar Trump. Procuradores e convidados do arguido estavam nas filas da frente. O campo de visão de Elizabeth esteve manifestamente limitado. “Estávamos a tentar desenhar tudo isto através de pequenos espaços entre grandes cabeças… às vezes nem víamos Trump ”, descreve em conversa com o Expresso.

Todavia, em todos os julgamentos há figuras e momentos incontornáveis e as quatro décadas de experiência de Elizabeth permitem-lhe desenvencilhar-se no mais atípico dos cenários. “É preciso apanhar os momentos-chave que os jornalistas vão relatar, como o interrogatório ou contra-interrogatório”, explica. “Se houver um confronto, queremos registar o advogado e a testemunha [ao mesmo tempo]”.

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