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Moderado, rural, soldado: oito pontos para conhecer Tim Walz, o escolhido por Kamala Harris para candidato a vice-presidente

Moderado, rural, soldado: oito pontos para conhecer Tim Walz, o escolhido por Kamala Harris para candidato a vice-presidente
Yuri Gripas/CNP

Escolhido para concorrer à vice-presidência dos Estados Unidos num processo que se assemelhou ao de uma entrevista de emprego, com candidatos a ficarem pelo caminho em acirrada concorrência, Tim Walz, governador do Minnesota, traz o universo branco e rural de um estado com tendência conservadora, compensando o liberalismo de Kamala Harris. É o homem por trás da mulher do momento

1964

Sob o signo democrata

Nasce em West Point, Nebraska, no ano em que os americanos escolhem o democrata Lyndon B. Johnson, o 45º Presidente, na sequência do assassínio de John F. Kennedy, num país marcado pelo segregacionismo racial.




1981

Guardar o país

Aos 17 anos alista-se na Guarda Nacional do Exército e ali fica durante 24 anos, o que faz dele atualmente o soldado alistado com a patente mais elevada de sempre a servir no Congresso.


1989

Aprender para ensinar

Obtém o grau em Ciências Sociais e Educação no Chadron State College, Nebraska, e leciona primeiro na Reserva Indígena Pine Ridge, no Dakota do Sul, e depois no ensino secundário na China, no âmbito de um programa da Universidade de Harvard.


1994

Aliança de educadores

Do casamento com Gwen, professora de inglês, nascem Hope, com quem Tim faz uma selfie no meio do campo quando a jovem se licencia, e Gus, no ensino secundário e com quem se fotografa no dia em que passa no exame de condução.


2004

Pela mão de Kerry

Entra na política como membro da campanha presidencial do ex-senador de Massachusetts John Kerry. Eleito para a Câmara dos Representantes do Congresso pela primeira vez em 2006 e fica uma década.


2018

Sr. governador

Pela primeira elege-se governador do Minnesota e assume a presidência da Associação Nacional de Governadores Democratas. É visto como um político moderado, representante dos trabalhadores com origem rural.


2022

A somar votos e críticas

Conquista a reeleição com facilidade, mas enfrenta a oposição republicana, que o acusa de ser excessivamente liberal, ao defender o direito ao aborto ou o ensino superior gratuito para moradores de baixos rendimentos.


2024

Homem de redes e de química

Ao ser escolhido, deixa para trás um judeu, Josh Shapiro, e um astronauta, Mark Kelly. Embora não estivesse no topo da lista de apostas, a “química” que tem com Kamala Harris foi determinante. Assim como a capacidade de intervir nas redes sociais.

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