Em 2000, o terceiro lugar de Ralph Nader na Florida decidiu as presidenciais e o rumo do país a favor de George W. Bush, para desgosto de Al Gore. Este ano, os democratas procuram que o mesmo não aconteça, mas o desafeto por Biden e Trump lança a hipótese do voto de protesto
Jornalista
As próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos serão uma desforra entre Joe Biden e Donald Trump, atual e o anterior presidentes, homens envoltos em polémicas e protagonistas de um dos momentos mais polarizados da história do país. Segundo o site FiveThirtyEight, são dos candidatos mais odiados de sempre.
Só 43% dos americanos têm opinião favorável sobre o republicano, e apenas 40% pensam o mesmo sobre o atual líder democrata. Por contraste, 53% avaliam negativamente Trump e 55% avaliam negativamente Biden. O mesmo órgão aponta o óbvio: “É historicamente pouco habitual que qualquer candidato dos principais partidos seja tão impopular, muito menos ambos”.
Não é de admirar, por isso, que muitos comecem a procurar alternativas. Historicamente, estas tiveram pouca expressão, mas as que ganharam relevo continuam bem presentes no imaginário coletivo do país.
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