Quando Donald Trump foi formalmente acusado de liderar uma “organização criminosa” que visava “alterar os resultados eleitorais” no estado da Georgia, soube que responderia em tribunal ao lado de 18 associados. Não há data para o julgamento, ao contrário dos outros três casos contra o ex-Presidente. A 4 de março começará a responder por tentativa de golpe de Estado, na sequência da insurreição de 6 de janeiro de 2021. No dia 25 desse mês, será confrontado com indícios de violação da lei eleitoral, fruto do suborno a uma atriz de filmes pornográficos, e a 4 de maio pela retenção ilegal de material ultrassecreto na sua mansão na Florida.
O caso civil sobre alegada sobrevalorização do património com o intuito de agilizar os empréstimos bancários, decorre há um mês. Em caso de decisão desfavorável, a Trump Organization (TO), conglomerado empresarial que engloba mais de 500 entidades, será proibida de operar no estado de Nova Iorque e obrigada a pagar uma penalização de 250 milhões de dólares (€236 milhões). “Restam poucas dúvidas de que as presidenciais do próximo ano, caso Trump seja o candidato republicano, irão jogar-se nos tribunais e não na campanha eleitoral”, adianta ao Expresso Anthony Scaramucci, antigo secretário de Imprensa da Casa Branca durante a Administração Trump.
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