Conhecido o desfecho na Geórgia, o ex-chefe de Estado enfrentará quatro julgamentos e outros tantos júris. Há dezenas de co-conspiradores a colaborar com a Justiça
Até há cerca de cinco meses, nenhum Presidente ou ex-Presidente dos Estados Unidos enfrentara uma acusação criminal. Desde então, Donald Trump acumulou quatro, a última confirmada, na terça-feira, por uma equipa de procuradores da Geórgia, que o indiciou por tentativa de manipulação da contagem dos votos após as eleições de novembro de 2020. Com esse intuito, terá praticado 13 crimes, entre eles extorsão, associação criminosa e conspiração.
Apenas Richard Nixon chegou perto do feito, afastado da presidência americana após o escândalo “Watergate”, quando, em junho de 1972, planeou o assalto à sede do Comité Nacional Democrata, órgão máximo do Partido. Os cinco sabotadores contratados foram acusados de “interceção de comunicações” e “roubo” de documentos. A operação visava prejudicar os candidatos mais fortes nas primárias democratas, o que facilitaria a reeleição de Nixon.
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