Desde o início do ano já morreram mais de 14 mil pessoas em centenas de massacres nos Estados Unidos. Joe Biden confessa “incapacidade” para lidar com o problema, enquanto o Congresso demonstra “indiferença”
Correspondente nos Estados Unidos
Steven Spainhouer apresenta-se como uma espécie de texano típico. Adepto da segunda adenda à Constituição americana, que permite o uso e porte de armas à discrição — mais frequente nos estados do sul —, ostenta chapéu de cowboy de cabedal e um par de botas pontiagudas a condizer, sempre cuidadas com imenso carinho. “É o que chamamos fato texano”, diz ao Expresso durante uma videochamada, sorrindo pela primeira vez nas últimas 48 horas.
Spainhouer foi dos primeiros a chegar a um outlet da cidade de Allen, subúrbio de Dallas, no passado sábado, para socorrer sobreviventes de um ataque com arma de fogo que provocou oito mortos e sete feridos. O filho, são e salvo, trabalha numa hamburgueria naquele recinto, trabalho a tempo parcial ao fim de semana que, por agora, fica suspenso.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: correspondenteusa@expresso.impresa.pt
