19 fevereiro 2023 19:07

olivier douliery/afp/getty images
Na era em que a opinião pública ‘manda’, o TikTok deixou de ser encarado como uma rede social para se transformar num campo de guerrilha política entre os Estados Unidos e a China. A arma são imagens e palavras mas a capacidade de penetração desta rede social faz com que o Congresso americano esteja prestes a debater a proibição da aplicação na maior democracia do mundo. Democratas e Republicanos tendem a concordar para ‘defender’ a segurança nacional e a saúde mental dos mais jovens
19 fevereiro 2023 19:07
Autorizar a continuação do TikTok nos Estados Unidos seria “permitir que a antiga União Soviética comprasse ‘The New York Times’ ou ‘The Washington Post’ em plena Guerra Fria”, diz ao Expresso o republicano Mike Gallagher, um de três congressistas americanos ouvidos para este trabalho, num universo de mais de duas dezenas de fontes contactadas.
Licenciado em Princeton, Gallagher integrou as forças armadas dos Estados Unidos quase uma década. Cumpriu dois destacamentos na Guerra do Iraque. Aos 38 anos, este representante do estado do Illinois tornou-se presidente do Comité especial de Competição Estratégica entre os EUA e o Partido Comunista Chinês. Neste órgão da Câmara dos Representantes, criado no início do ano, a polarização política fica à porta. Democratas e republicanos insistem que é hora de pressão máxima sobre Pequim. Tal reflete o sentimento de 80% da população que, segundo estudo do Pew Research Center, publicado há menos de um ano, nutre “sentimento desfavorável” em relação ao regime chinês.