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“Não há nada de errado em você dizer, Brad, que.. hmm, recalculou as coisas.” Análise à chamada em que Trump pede que lhe encontrem votos

“Não há nada de errado em você dizer, Brad, que.. hmm, recalculou as coisas.” Análise à chamada em que Trump pede que lhe encontrem votos
Michael M. Santiago/Getty Images

A lei dos Estados Unidos proíbe a fraude eleitoral, tal como qualquer tentativa de subverter uma eleição através de pressão sobre terceiros. Num telefonema de mais de uma hora, o ainda Presidente Donald Trump tentou convencer o secretário de estado da Geórgia de que era preciso “encontrar votos” para permitir a sua reeleição. Mais um telefonema-crime para a posteridade?

“Não há nada de errado em você dizer, Brad, que.. hmm, recalculou as coisas.” Análise à chamada em que Trump pede que lhe encontrem votos

Ana França

Jornalista da secção Internacional

“Só precisamos de encontrar 11.780 votos, apenas mais um do que temos agora. É que fomos nós que ganhámos o estado. Não há nada de errado em você dizer, Brad, que... hmm, recalculou as coisas”.

“Bom, Presidente, o problema aqui é que os dados que o senhor tem estão errados.”

Esta é apenas uma pequena parte da conversa telefónica divulgada no sábado pelo jornal “The Washington Post” entre o ainda Presidente dos Estados Unidos e o secretário de estado da Geórgia, Brad Raffensperger. Este republicano convicto, que nunca ocultou o seu apoio a Donald Trump, parece agora o seu maior inimigo, por se ter recusado a “encontrar” os tais 11.780 votos que Trump queria para reverter o resultado no estado da Geórgia — conquistado por Joe Biden, Presidente eleito, com tomada de posse marcada para 20 de janeiro.

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