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Pós-eleições. Trump em guerra total. Biden em missão impossível?

Trump e Melania na Casa Branca
Trump e Melania na Casa Branca

O Presidente perdeu estados, mas ganhou votos. Lançou ataque total nos tribunais, nas redes e na rua e pode nem aceitar a derrota. Os republicanos tremem. Mas, mesmo que Biden vença, tornarão difíceis os próximos meses — até à posse e também depois dela

Pós-eleições. Trump em guerra total. Biden em missão impossível?

David Dinis

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Wait! Wait! Wait!”, diz a mensagem. A palavra “espere” repete-se três vezes, tantas como o ponto de exclamação. “Não podemos salvar a América de um grande Governo socialista sem a sua ajuda!” Quinta-feira, a minutos de Donald Trump anunciar, da Casa Branca, “um monte de processos” para parar “o roubo das eleições”, a campanha do Presidente mandava milhões de e-mails para cada um dos seus apoiantes pedindo dinheiro para financiar a “luta” contra “a esquerda radical”. Quem tentasse sair da página sem “ajudar” Trump recebia a tal mensagem: “Wait! Wait! Wait!”

A América parte este sábado para o quarto dia de incerteza, com quatro estados decisivos ainda a contar votos e com os candidatos separados por pouco: Pensilvânia, Geórgia (com Biden já à frente nos dois), Arizona e Nevada. Depois de perder dois estados, e vendo Biden a ganhar terreno — os votos por correspondência favorecem o democrata —, o Presidente abriu uma guerra total.

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