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Depois do ultimato dos EUA, política externa portuguesa ganha com Biden (e Guterres também)

António Guterres, secretário-geral da ONU, e Donald Trump, Presidente dos EUA, num encontro na Assembleia Geral das Nações Unidas
António Guterres, secretário-geral da ONU, e Donald Trump, Presidente dos EUA, num encontro na Assembleia Geral das Nações Unidas
Spencer Platt / Getty Images

Com Biden na Casa Branca, as relações dos Estados Unidos com Portugal devem ser menos tensas do que agora - um mês depois de o embaixador norte-americano ter feito um ultimato ao Governo para escolher entre os aliados e a China. A vitória do democrata também seria um sinal positivo para a diplomacia portuguesa trabalhar na reeleição de António Guterres na ONU.

Depois do ultimato dos EUA, política externa portuguesa ganha com Biden (e Guterres também)

Vítor Matos

Jornalista

A influência do desfecho das eleições americanas na política externa portuguesa será semelhante à de muitos países europeus, que anseiam por uma vitória democrata para desanuviarem as relações com os Estados Unidos: a relação bilateral será mais fácil com uma vitória de Joe Biden do que com uma reeleição de Donald Trump, dizem ao Expresso especialistas em política internacional. Para além dessa conclusão, há pelo menos um ponto na agenda diplomática portuguesa em que a mudança de cor na Casa Branca pode ter consequências diretas: a viabilidade de um segundo mandato para António Guterres como secretário-geral das Nações Unidas é mais provável com o antigo vice de Obama do que com o atual Presidente.

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