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EUA 2020. Pela Estrada Fora #16: unicórnios, pregos com queijo e casais desavindos. A política americana afeta mesmo tudo

Apoiantes de Donald Trump num comício em Lititz, Pensilvânia, esta segunda-feira. Este estado é um dos principais campos de batalha das eleições, tendo Trump vencido em 2016 por uma margem de apenas 44.000 votos, num universo de mais de seis milhões
Apoiantes de Donald Trump num comício em Lititz, Pensilvânia, esta segunda-feira. Este estado é um dos principais campos de batalha das eleições, tendo Trump vencido em 2016 por uma margem de apenas 44.000 votos, num universo de mais de seis milhões
Mark Makela
Hoje falamos de uma Kennedy e do seu adversário que trocou os democratas pelos republicanos, de como há dois ‘C’s a assombrarem as campanhas de Trump e Biden e de como os indecisos são unicórnios que querem ser bem tratados. Analisamos como uma frase de Murkowski fez diferença na nomeação para o Supremo e como casais com diferentes visões políticas arranjam forma de se entender. E vamos ainda contar o episódio em que John Kerry defrontou um cheesestake — e perdeu

Cátia Bruno

Eles são “o precioso unicórnio na coleção de animais políticos”. Quem o disse foi Tom Nichols, professor de política em Harvard, ao Washington Post. Falava, é claro, dos indecisos — aquela pequena fatia do eleitorado que diz, a uma semana da eleição, que ainda não sabe se vai votar em Donald Trump ou em Joe Biden e que ambos disputam.

Em 2016, os indecisos eram vistos como sensatos. Entre dois candidatos que a maioria desaprovava, para muitos norte-americanos tratava-se de escolher o mal menor. Em 2020, o cenário é outro: conhecendo como é Trump no poder, ou se adora ou se odeia. E, por isso, indecisos como Ken Bone, estrela de um dos debates de 2016, é visto agora com menos muito graça por parte da maioria do eleitorado. “Para mim, estar indeciso em 2020 só se explica se se tiver estado literalmente em cima de um bloco de gelo. Se essa pessoa estiver de regresso de uma estação de investigação na Antártica, então aí percebo”, completa o professor Nichols.

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