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Atenção à América roxa... ou de como o voto não está gravado na pedra

Comício de Joe Biden no Texas, em março. Alguns estudos de opinião admitem que o democrata possa vencer naquele estado tradicionalmente republicano
Comício de Joe Biden no Texas, em março. Alguns estudos de opinião admitem que o democrata possa vencer naquele estado tradicionalmente republicano
Ron Jenkins/getty images

A uma semana das presidenciais nos Estados Unidos da América, tenhamos em conta o rendilhado da população e das tendências de voto, em vez de cair na arriscada simplificação dos blocos vermelhos e azuis

Atenção à América roxa... ou de como o voto não está gravado na pedra

Pedro Cordeiro

Enviado aos Estados Unidos

Os mapas de resultados de umas presidenciais nos Estados Unidos da América são quase sempre divididos por estados. Faz sentido, já que é a esse nível que se disputa a chefia do Estado. Cada um dos 50 e o Distrito de Colúmbia (zona da capital, Washington D.C.) tem um determinado número de delegados ao Colégio Eleitoral, calculado conforme a sua representação no Congresso (dois senadores cada e um número de lugares na Câmara dos Representantes distribuído por critério populacional). São 538 ao todo, o candidato que ganha cada Estado leva todos os delegados desse Estado, e quem somar 270 vence.

Parece simples e é, mas pode ser simples de mais. É que ver grandes superfícies pintadas de vermelho ou azul (cores associadas, respetivamente, a republicanos ou democratas) diz pouco sobre as diferenças que existem em cada uma delas. Tendo em conta que sete desses 50 estados têm mais habitantes do que Portugal e 38 ocupam uma superfície maior do que a do nosso país, é de esperar que não sejam uniformes. Um mapa por condados mostraria uma América mais “roxa”.

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