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Quem são os “corona-eleitores”? E os “Obama-abstencionistas”? As “tribos” e os números que podem mudar as eleições nos Estados Unidos

Quem são os “corona-eleitores”? E os “Obama-abstencionistas”? As “tribos” e os números que podem mudar as eleições nos Estados Unidos
Stephen Maturen

Nem tudo são números, mas numa eleição muito se decide nos detalhes e nas aspirações individuais dos vários tipos de eleitores. Se 2016 deixou o mundo perplexo com a divergência entre a realidade e o que as sondagens diziam (sim, o ‘Brexit’ aconteceu), no duelo Trump-Biden o cuidado é redobrado. Há certezas (Nova Iorque vota nos democratas), muitas dúvidas (quão zangados estão os cidadãos com as consequências da pandemia?) e há números que ajudam a entender tudo. Um texto com as sondagens essenciais para o debate desta terça-feira

Quem são os “corona-eleitores”? E os “Obama-abstencionistas”? As “tribos” e os números que podem mudar as eleições nos Estados Unidos

Ana França

Jornalista da secção Internacional

Joe Biden, candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, segue à frente de Donald Trump, atual chefe de Estado, há 12 meses consecutivos, na grande maioria das sondagens realizadas pelas empresas mais conhecidas no setor. Um ano de liderança que pode não ser sinónimo de vitória. Desde 2016 que as sondagens deixaram de ser as linhas fluorescentes que iluminam, constantes, um condutor numa estrada desconhecida.

Como disse recentemente ao podcast de política de “The Guardian” o repórter David Smith, um dos que seguem as eleições nos Estados Unidos para o diário britânico, “por vezes há outros fatores para analisar, um pouco anedóticos talvez, mas que vão da atividade nas redes sociais até aos cartazes que os norte-americanos costumam espetar nos seus relvados antes das eleições. Em 2016 os subúrbios eram um mar de ‘Trump-Pence’”.

Como pano de fundo do primeiro debate, às 21h em Ohio (2h de quarta-feira em Portugal), além das óbvias sondagens de intenção de voto, há dois números que é importante conhecer: 75% dos eleitores consideram esta a eleição mais importante das suas vidas; 10% ainda não decidiram em quem votar. São dois dados avançados este domingo pelo diário “The New York Times”, em parceria com o Siena College.

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