Madrugada em Lisboa, noite fora na América, defrontam-se os dois candidatos à presidência dos EUA. O comité que organiza o duelo fixou os temas e as regras. Na história, não há muitos debates que tenham virado a campanha, mas este pode mesmo ser decisivo
Editor da Secção Internacional
Um Presidente que vai atrás nas sondagens (mas a recuperar) e um antigo vice que quer conquistar-lhe o lugar debatem pela primeira vez. A disputa trava-se em Cleveland, no Ohio, um dos estados decisivos para as presidenciais de 3 de novembro. E arranca pelas 21h locais, que são 2h de quarta-feira em Portugal - que o Expresso seguirá em direto.
Se as eleições dos Estados Unidos estão, como as de todo o mundo, condicionadas pela pandemia, este primeiro de três debates entre os candidatos à Casa Branca não é exceção: esteve marcado para a Universidade de Notre Dame, no estado de Indiana, que desistiu de organizá-lo em julho.
O moderador será Chris Wallace, jornalista da Fox News. Anunciou, segunda-feira, que pretende fazer-se “o mais invisível possível” e deixar fluir o debate. Tendo em conta a situação pandémica, os púlpitos dos candidatos ficarão mais afastados do que é costume e não haverá apertos de mão à chegada e à saída. Na plateia estarão apenas umas dezenas de pessoas.
Que esperar da contenda? O debate durará hora e meia, com seis segmentos temáticos de um quarto de hora cada. O moderador apresentará um tópico, sobre o qual cada candidato intervirá durante dois minutos, seguindo-se debate entre ambos.
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