Quem não se recorda da frase "it´s the economy, stupid"? Pronunciada pelo então chefe de campanha de Bill Clinton, na bem sucedida candidatura presidencial de 1992, sinaliza uma realidade nos Estados Unidos: quando chega a altura das eleições, o que conta para a maioria dos pessoas é o andamento da economia. Na prática, "se a vida lhes está a correr bem", como escreveu Ricardo Reis, economista e professor da London School of Economics, num artigo de opinião recente no Expresso. O que coloca no centro da agenda o que cada candidato propõe em termos económicos. Mas, não desta vez. Com a Economia a jogar contra Trump desde fevereiro, na sequência da crise provocada pela pandemia de covid-19, pouco se tem falado de propostas económicas nesta campanha.
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