Washington DC pesa pouco no Colégio Eleitoral e não é sequer um círculo competitivo (ganham sempre os democratas). Mas é o centro de poder da nação mais poderosa do mundo e não escapará a certo frenesim, sobretudo depois de terça-feira e caso os resultados sejam contestados. Para já ilustra a polarização que grassa no país, entre os murais do Black Lives Matter e um pastor que ordena aos fiéis que batam com os pés para afastar o coronavírus
Este cartaz em Washington, perto da Casa Branca, usa a imagem do quadro “O grito” de Edvard Munch. Símbolo da agitação que pode alastrar no país em caso de resultado contestado?
pedro cordeiro
Os Estados Unidos da América vão empossar um Presidente no dia 20 de janeiro de 2021. Essa é, hoje, a única certeza firme sobre a chefia do Estado na nação mais poderosa do mundo. O atual mandato de Donald Trump e Mike Pence termina ao meio-dia nessa data, pelo que, se vencerem as eleições de terça-feira, iniciarão novo quadriénio, com cerimónia e juramento da Constituição.
As bancadas para o público já estão a ser montadas no Capitólio, edifício em Washington que alberga as duas câmaras do Congresso. E as marcas da polarização política no país replicam-se na capital.
Relacionados
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcordeiro@expresso.impresa.pt
Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate