Na mesma quarta-feira em que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por “maioria de votos”, a decisão do ministro Luís Roberto Barroso para assegurar “transporte público gratuito no segundo turno das eleições” brasileiras, o instituto de sondagens Datafolha divulgava um estudo que reduzia a distância que separa as intenções de voto de Lula da Silva das de Jair Bolsonaro. O ex-Presidente mobiliza 49% das intenções de votos, face aos 45% do atual titular e recandidato.
Enquanto o STF olhou para o Brasil real, garantindo transporte gratuito no dia das eleições, o debate do último domingo — aguardado com imensa expectativa — preferiu outras vistas. “Ficaria muito surpresa se alguém me dissesse que mudou de voto depois do debate. Lula levou o primeiro bloco, por conseguir manter a pandemia em foco. Mas foi pouco incisivo, deveria ter perguntado a Bolsonaro se ele se vacinou. E perdeu a oportunidade de ressaltar o imenso estrago que Bolsonaro fez na cultura vacinal do Brasil”, disse ao Expresso a colunista Cora Rónai, do jornal “O Globo”, acrescentando: “No geral, o debate foi fraco e tolo.” Ficou mesmo aquém do rigor posto na negociação entre a emissora Band e as equipas dos dois candidatos.
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