Eleições no Brasil

Lula diz que Bolsonaro está “nervoso”, Presidente chama-lhe “vagabundo”

Lula da Silva
Lula da Silva
MARIANA GREIF/REUTERS

“Vi que o Bolsonaro anda nervoso, anda me xingando. Mas ele precisa saber quem quer ser um chefe de Estado não pode ficar nervoso”, afirmou o ex-presidente brasileiro. Bolsonaro partilhou a mensagem de Lula nas redes sociais e escreveu: “O que um Chefe de Estado não pode fazer é roubar, seu vagabundo!”

O ex-presidente Lula da Silva disse esta sexta-feira que vê o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com quem vai enfrentar na segunda volta das eleições de 30 de outubro, "nervoso" e Bolsonaro respondeu chamando-o de “vagabundo”. “Vi que o Bolsonaro anda nervoso, anda me xingando. Mas ele precisa saber quem quer ser um chefe de Estado não pode ficar nervoso”, afirmou o ex-presidente brasileiro.

Bolsonaro partilhou a mensagem de Lula nas redes sociais e escreveu: “O que um Chefe de Estado não pode fazer é roubar, seu vagabundo!”. “Este país precisa de muita calma e muita paz", disse, por outro lado, Lula numa conferência de imprensa conjunta com a Senadora Simone Tebet, que ficou em terceiro nas eleições presidenciais (4,16%).

Tebet decidiu apoiar a candidatura de Lula, que venceu a primeira volta das eleições com 48,4% dos votos, contra 43,2% para Bolsonaro.

Lula garantiu que não entraria no "jogo baixo" do capitão reformado do exército.

Por seu lado, Tebet, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB, centro-direita), secundou estas críticas e deu o seu "total apoio" à campanha de Lula, que aspira a um terceiro mandato depois de governar o país entre 2003 e 2010. "Temos as nossas diferenças políticas e económicas, mas elas são infinitamente menores do que aquilo que nos une" porque "o que está em jogo é algo muito maior do que nós", disse a senadora.

Lula também concordou em incluir algumas das propostas de Tebet no seu programa, incluindo a melhoria da educação das crianças, o fim do atraso nos exames e cirurgias causados pela pandemia, a promoção de uma lei sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres e, em caso de vitória, a formação de um governo pluralista.

"Estamos unidos porque o Brasil precisa de ser reconstruído e unido novamente", disse.

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