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Eleições no Brasil

Homicídios políticos, votos envergonhados e muita polarização: o Brasil está a um debate das eleições

Homicídios políticos, votos envergonhados e muita polarização: o Brasil está a um debate das eleições
Antonio Lacerda

Jair Bolsonaro encostou-se ainda mais à direita, foi um desastre na pandemia, e contribuiu para o aumento da violência política num país cada vez mais dividido. Lula da Silva aprofundou essa divisão, apostou no discurso do voto útil, e é o favorito das sondagens para ser eleito presidente do Brasil (outra vez) – e talvez já na primeira volta deste domingo. Reinou a polarização nesta campanha, dizem os analistas. O último debate das presidenciais acontece esta noite (2h, hora de Lisboa)

Homicídios políticos, votos envergonhados e muita polarização: o Brasil está a um debate das eleições

Tiago Soares

Jornalista

Cátia Barros

Jornalista

“São duas candidaturas baseadas no medo. Depois da pandemia, os medos falaram mais alto”, começa por dizer Gil Castillo, consultora política brasileira, para explicar o país que vai a votos este domingo. A polarização reinou durante a campanha, e foi alimentada pelos dois blocos que disputam o Palácio de Brasília: o atual presidente Jair Bolsonaro à direita, e o ex-presidente Lula da Silva à esquerda.

As últimas sondagens publicadas ao longo desta semana dão a vitória a Lula da Silva, porventura até à primeira volta. “O Brasil vive hoje um momento único. As pessoas votam não num projecto, mas contra um projecto”, explica ao Expresso Gil Castillo. O discurso do ‘nós’ contra ‘eles’ tem-se intensificado desde 2013: um lado contra as elites, o outro contra o comunismo. Segundo a sondagem da “Quaest”, 55% das pessoas rejeitam Bolsonaro e 44% sentem o mesmo por Lula.

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