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FLÁVIA CAZÉ, 39 ANOS, MANICURE
Vim pela primeira vez para Portugal em 2007, com o meu marido da altura e com a minha filha, de quatro anos. Quando o brasileiro sai do Brasil, sai com a esperança de um futuro melhor. Proporcionalmente, o poder de compra que se tem em Portugal não se consegue no Brasil. Tentei logo trabalhar como manicure, mas ficava muito nervosa, não conseguia de jeito nenhum. Então fui trabalhar para uma loja brasileira num shopping. Acabei por fazer várias coisas: nas limpezas, na restauração, na receção de um restaurante, numa futaria.
Quatro anos passados bateu aquela saudade de casa. Acabei por voltar ao Brasil. Mas desde o primeiro momento, arrependi-me. Quando regressei a Portugal, a Matosinhos, no verão de 2018, vim com a ideia das unhas novamente. E a partir daí, foi como uma melodia. Comecei de baixo, tive em dois empregos e só depois, há um ano, decidi pôr o meu sonho em prática e abrir a Dona Unha.
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