
Na guerra entre o dono da rede social e o juiz do Supremo Tribunal Federal, 40 milhões de utilizadores do antigo Twitter ficam órfãos. A extrema-direita divide-se, pois além da questão da liberdade de expressão, há eleições municipais em breve
Na guerra entre o dono da rede social e o juiz do Supremo Tribunal Federal, 40 milhões de utilizadores do antigo Twitter ficam órfãos. A extrema-direita divide-se, pois além da questão da liberdade de expressão, há eleições municipais em breve
Correspondente em São Paulo
A menos de um mês das eleições municipais, que vão eleger prefeitos e vereadores em todo o Brasil, a suspensão da rede social X (ex-Twitter) tem-se configurado como arma de campanha. É mais ou menos como se fosse a turma de Elon Musk contra a de Alexandre de Moraes, o juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o bloqueio da plataforma.
O país tem mais de 40 milhões de utilizadores do X entre os seus 212 milhões de habitantes. Apesar de ser um dos maiores mercados, tem pouco peso na receita da empresa detida por Musk. O que importa é a estratégia política e a influência cultural que a rede representa.
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