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Lucas e Maicon não sabem como vão voltar para casa, no Rio Grande do Sul: “Parecem cenas de filmes sobre catástrofes naturais”

Lucas e Maicon não sabem como vão voltar para casa, no Rio Grande do Sul: “Parecem cenas de filmes sobre catástrofes naturais”
José Fernandes

Os dois amigos brasileiros estavam a viajar pela Europa quando souberam que a cidade onde vivem, Porto Alegre, tinha sido engolida pela água. Regressam esta quinta-feira, mas ainda não sabem como vão chegar até casa, já que as cheias históricas da última semana, no Rio Grande do Sul, alagaram o Aeroporto Salgado Filho e cortaram a maioria das estradas

Maria Monteiro

Jornalista

Edifícios inundados até às janelas, ruas e estradas que viraram rios enlameados e aviões parados sem data para voltar a voar. Moradores a caminhar com a água pelos joelhos com pertences que conseguiram salvar no colo, pessoas abrigadas nos telhados das casas à espera de serem resgatadas e animais arrastados pela corrente. Bairros sem eletricidade, água, comida, medicamentos, comunicações e Internet. Por conta das inundações desde a última semana, no estado brasileiro de Rio Grande do Sul (RS), famílias inteiras foram forçadas a abandonar as suas casas. Há centenas de milhares de desalojados, centenas de feridos e desaparecidos, mais de uma centena de mortos.

Em 39 anos de vida, Maicon nunca imaginou que as cenas acima descritas pudessem acontecer na sua região, que há mais de uma semana enfrenta fortes chuvas e cheias sem precedentes. “Isso é inacreditável, parecem cenas de filmes sobre catástrofes naturais”, confessa o brasileiro, que tem estado a viajar pela Europa com um amigo nos últimos dias.

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