O Presidente da China chega esta quarta-feira a Moscovo para celebrar com o seu homólogo russo o 80.º aniversário da vitória dos aliados sobre a Alemanha nazi, que a Rússia assinala a 9 de maio, e não a 8, como o resto do Velho Continente (por uma questão de fusos horários, que deriva em separação de águas políticas). É o quarto encontro entre os chefes de Estado em apenas um ano e destina-se também a “aprofundar a cooperação estratégica” bilateral.
“A União Soviética de hoje é a China de amanhã”, dizia o antigo presidente Mao Zedong no início dos anos 50. Passado menos de um século, a economia chinesa é quase nove vezes maior do que a russa. Pequim parece o principal beneficiário da parceria oficialmente “sem limites” entre os dois países. Não é a única diferença: ao contrário de Mao e Estaline, que nunca simpatizaram muito um com o outro, os atuais presidentes chinês e russo tratam-se em público por “grande” ou “caro” amigo.
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