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China

“Uma tarifa de 125% é o equivalente a uma bomba nuclear”: nem o Sueste Asiático pode salvar a China

O impacto será imediatamente mais severo para a China, mas penalizará também muito a economia americana
O impacto será imediatamente mais severo para a China, mas penalizará também muito a economia americana
Kevin Frayer

A economia dos Estados Unidos é comparativamente menos dependente do comércio do que a da China, o que significa que, embora as empresas americanas sintam o impacto das tarifas, o impacto global pode ser mais agudo do lado chinês, devido ao seu modelo de crescimento orientado para a exportação

Numa guerra comercial não há, realmente, vencedores. O aviso de Vina Nadjibulla, vice-presidente de investigação e estratégia da Fundação Ásia-Pacífico do Canadá, coloca em posição de igualdade os Estados Unidos da América e a China, que saem a perder com as taxas alfandegárias anunciadas nos últimos dias pelo Presidente americano.

Numa publicação na sua plataform Truth Social, Donald Trump anunciou que iria impor uma tarifa mais elevada, de 125% a Pequim por causa da “falta de respeito que a China demonstrou pelos mercados mundiais”. O inquilino da Casa Branca disse ter autorizado uma pausa de 90 dias nas tarifas comerciais para a maioria dos países (durante a qual passará a valer “tarifa universal de 10%”, enquanto decorrem negociações comerciais), mas deixou de fora a China.

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