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China

Xi Jinping obriga “idosos jovens” a trabalhar mais tempo

Operárias numa fábrica de componentes tecnológicos em Suqian, na província de Jiangsu
Operárias numa fábrica de componentes tecnológicos em Suqian, na província de Jiangsu
CFOTO/Future Publishing/Getty Images

Aumento da idade da reforma deita abaixo um dos pilares mais importantes da ideologia marxista que fundou a República Popular. Críticas nas redes sociais não tardaram

A idade da reforma na China — 50 a 55 anos para as mulheres e 60 para os homens — não é apenas uma das mais baixas do mundo. Trata-se também de uma relíquia do sistema de planificação central que sobreviveu à conversão do Partido Comunista Chinês (PCC) à “economia de mercado socialista”, em 1992. Todavia, o seu prazo de validade está a acabar.

O aumento da idade da reforma para 65 anos até 2045 é uma das medidas anunciadas na semana passada pelo Comité Central do PCC para “fazer avançar o estilo chinês de modernização”. Embora não seja novo, o assunto continua sensível. Será um processo “gradual” e aplicado sob “o princípio da participação voluntária e com flexibilidade apropriada”, asseguram as autoridades. As críticas não tardaram a surgir no Sina Weibo, o Twitter chinês, e noutras redes sociais. “Especulações populares”, escreveria um jornal do PCC.

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