1960
Visão comprometida
Nasceu a 18 de dezembro de 1960, em Seul. Filho de professores, fará por seguir as passadas dos pais. Por ter anisometropia, uma condição ocular que provoca o embaciamento da visão, é dispensado do serviço militar e impedido de tirar a carta de condução.
1980
Juiz a fingir
Estuda Direito na Universidade Nacional de Seul durante o massacre de Gwangju. Num julgamento simulado sobre o caso, Yoon assume o papel de juiz e sentencia o então líder do país à pena de morte. Especula-se que o episódio motiva um castigo que atrasa a sua entrada na Ordem dos Advogados. Consegue o diploma apenas à nona tentativa, em 1991.
1994
25 anos contra a corrupção
Inicia a carreira como procurador em 1994 e vai subindo os degraus da carreira com implacabilidade face à corrupção. Foi fundamental na condenação dos ex-presidentes Park Geun-hye e Lee Myung-bak por abuso de poder, e do líder da Samsung, Lee Jae-in, por suborno e desvio de fundos.
2019
Em choque
É nomeado procurador-geral em 2019. Em 2020, a ministra da Justiça tenta suspendê-lo por alegadas violações éticas, abuso de poder e interferência em investigações a familiares seus, mas Yoon consegue escapar. Renuncia em março de 2021 para apresentar uma candidatura à presidência.
2021
Campanha renhida
Candidata-se à presidência contra Lee Jae-myung. A campanha é marcada por acusações mútuas de corrupção e ataques pessoais às esposas dos candidatos. Yoon promete abolir o Ministério da Igualdade de Género e da Família e perdoar os dois presidentes que ajudou a condenar.
2022
Popularidade em queda
Por menos de 1% dos votos, conquista a presidência em maio de 2022 e torna-se o primeiro chefe de Estado nascido após o fim da Guerra da Coreia. A dificuldade em aprovar legislação no Parlamento controlado pela oposição, o custo de vida agravado e vários casos de corrupção ligados à sua mulher influenciam um desagrado crescente por Yoon.
2024
Presidente amuado
As eleições parlamentares de abril de 2024 funcionaram também como um referendo à popularidade de Yoon.
O PPP perde mais lugares e, em protesto, faltou à inauguração da Assembleia Nacional — o primeiro líder da Coreia do Sul a fazê-lo. Nos meses seguintes, foram vários os protestos populares na capital a pedir a sua demissão.
2024
Lei marcial
A 3 de dezembro declara a lei marcial no país por considerar a presença de “forças contra o Estado, decididas a derrubar o regime” na Assembleia Nacional, as forças armadas saem à rua, mas os deputados votaram contra. Dias depois o Presidente escapou a uma moção de destituição, e incerteza permanece.