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“Gostaríamos de escrever ficção, porque já não podemos escrever a verdade”: o fim da liberdade académica em Hong Kong

Hong Kong
Hong Kong
Tyrone Siu/Reuters

Um relatório publicado pela organização Human Rights Watch descreve um “declínio acentuado” da liberdade académica em Hong Kong após a promulgação da Lei de Segurança Nacional de 2020. O documento remete para um ambiente de insegurança em campus universitários, autocensura e limitação de acesso a vistos a quatro académicos

“Gostaríamos de escrever ficção, porque já não podemos escrever a verdade”: o fim da liberdade académica em Hong Kong

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

Na sequência dos protestos que marcaram Hong Kong em 2019, Pequim impôs ao território uma lei de segurança nacional que reprimiu a dissidência. Segundo um relatório conjunto da Human Rights Watch (HRW) e do Hong Kong Democracy Council, as restrições de liberdade também se fazem sentir no meio académico.

“As universidades de Hong Kong eram lugares onde a liberdade de expressão era protegida, no âmbito de tradições de educação liberal durante o colonialismo britânico. Agora, estudantes, académicos e administradores, sobretudo os que estudam temas contemporâneos sociopolíticos de Hong Kong, sentem que estão a viver sob um microscópio”, pode ler-se no documento.

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