Após dois anos consecutivos de queda demográfica na China, será que o zodíaco pode impulsionar a natalidade do país? Há uma crença popular de que é auspicioso ter filhos no ano do dragão, mas a economia também influencia a decisão. Analistas antecipam um aumento da natalidade - seja pela superstição ou pelo fim da política zero-covid -, fenómeno que não conseguirá travar o decréscimo populacional
Cada ano novo lunar surge representado por um dos 12 animais do zodíaco chinês e um de cinco elementos – metal, madeira, água, fogo e terra – que vão rodando. Pela primeira vez desde 1964, volta a arrancar este sábado um ano do dragão de madeira. Na cultura chinesa, o dragão é um símbolo de força. Segundo o jornal estatal ‘Global Times’, o próprio Presidente da China Xi Jinping disse que o animal mítico representa coragem, progresso, vitalidade e transmite aspirações otimistas para o futuro.
Devido à crença popular de que é auspicioso nascer num ano do dragão, os anos marcados por esta criatura mítica têm sido associados a um aumento dos nascimentos. Numa altura em que a China atravessa uma crise demográfica – anos depois do governo ter revertido a política do filho único para permitir o alargamento das famílias – será isso suficiente para inverter a tendência?
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