
Eleições na ilha Formosa decorrem no sábado. Vitória do independentista William Lai acirrará conflito com Pequim, enquanto a oposição favorece o diálogo. Washington olha para leste com receio
Eleições na ilha Formosa decorrem no sábado. Vitória do independentista William Lai acirrará conflito com Pequim, enquanto a oposição favorece o diálogo. Washington olha para leste com receio
Nelson Moura, em Taipé
Poucas eleições no mundo terão um foco tão grande em relações externas como as que se realizam sábado, 13 de janeiro, na República da China, nome oficial adotado pela ilha a que os portugueses chamaram Formosa e que o mundo conhece como Taiwan. Afinal, nem todas regiões do mundo têm um vizinho como a República Popular da China, que considera Taiwan parte inalienável do seu território e que admite retomá-la à força se necessário.
Daisy Chen, residente na capital taiwanesa, Taipé, mostra ao Expresso a mensagem que recebeu, no seu telemóvel, do Ministério da Segurança Interna. Avisa que vai passar um míssil pelo espaço aéreo de Taiwan. “Normalmente só recebemos alertas de terramotos. É a primeira vez que recebo um alerta de mísseis.” As autoridades taiwanesas viriam a desmentir o alerta, comentando que se tratava do lançamento de um satélite chinês, o que não poupou os 23 milhões de residentes da ilha do susto.
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