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Hong Kong: ativista Jimmy Lai era considerado “o inimigo número um das autoridades” e arrisca prisão perpétua

Hong Kong: ativista Jimmy Lai era considerado “o inimigo número um das autoridades” e arrisca prisão perpétua
BERTHA WANG

Arrancou esta semana o julgamento de Jimmy Lai, que o ativista Samuel Chu descreve como “uma das únicas elites comerciais que recusava curvar-se ao poder de Pequim”. As autoridades querem também chegar a quem se encontra fora do território. A polícia emitiu mandados de captura e prometeu recompensas financeiras a quem contribuir com informação que ajude a deter ativistas no exílio. Um dos visados é Simon Cheng, que critica as acusações que pendem sobre si

Hong Kong: ativista Jimmy Lai era considerado “o inimigo número um das autoridades” e arrisca prisão perpétua

Salomé Fernandes

Jornalista da secção internacional

No espaço de duas semanas, o movimento pró-democracia de Hong Kong voltou a estar em destaque. As autoridades locais alargaram as recompensas financeiras a quem der informações que leve à detenção de cinco ativistas pró-democracia e, no campo da justiça, arrancou finalmente o caso de Jimmy Lai.

A venda da última edição do jornal “Apple Daily” arrancou à uma da manhã de 24 de junho de 2021. As filas de leitores à procura de um exemplar estendiam-se por centenas de metros. O jornal do magnata Jimmy Lai foi alvo de rusgas por alegações de violação à lei da segurança nacional, foram detidos executivos e os bens associados à empresa congelados. E acabou por fechar.

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