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“Os iranianos não têm ilusões: este regime não consegue resolver os problemas que atormentam o país há 40 anos”

Manifestação organizada pelo Conselho Nacional de Resistência do Irão, em Paris. Ao fundo, uma imagem de Maryam Rajavi, a líder do grupo
Manifestação organizada pelo Conselho Nacional de Resistência do Irão, em Paris. Ao fundo, uma imagem de Maryam Rajavi, a líder do grupo
YVES HERMAN / REUTERS

Dez meses após a morte da iraniana Mahsa Amini, os grandes protestos antirregime estão ausentes das ruas, mas as razões do descontentamento popular continuam vivas. Em entrevista ao Expresso, um membro da oposição no exílio diz que “o Irão é uma sociedade explosiva” e que “ninguém deve ficar surpreendido se acordar amanhã e testemunhar a erupção de outro levantamento por todo o país”

Margarida Mota

Jornalista

Fora do Irão, Paris é uma espécie de capital da oposição ao regime dos ayatollahs. É na principal cidade francesa que tem sede o Conselho Nacional da Resistência do Irão (CNRI), o maior grupo no exílio de opositores ao regime iraniano, que se assume como “a alternativa democrática viável” à República Islâmica.

Este ano, pela primeira vez, uma manifestação convocada pelo CNRI esteve na iminência de não sair à rua. Agendada para 1 de julho, foi inicialmente proibida pela polícia, que alegou haver risco de perturbação da ordem pública.

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