O advogado de direitos humanos Wang Quanzhang e a sua mulher, a ativista Li Wenzu, foram expulsos de Pequim, onde viviam com o filho, e forçados a voltar à província natal. É sorte comum entre dissidentes. O objetivo é escoar da capital e isolar quem representa uma ameaça ao regime comunista chinês.
Deixar o país é a única saída para escapar às teias de quem quer silenciar pessoas como Wang e Li. O Governo sabe isso e, a par de outras medidas para reprimir quem denuncia violações de direitos e liberdades, faz por impedir que saiam da China.
“A não renovação dos passaportes é uma das formas a que Pequim recorre, habitual e ilegalmente, para impedir que defensores de direitos humanos, jornalistas, advogados, entre outros, abandonem a China”, explica ao Expresso o diretor da Safeguard Defenders, Peter Dahlin. A sua organização, criada em 2019, supervisiona desaparecimentos de pessoas na China.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt