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Salvamentos na Turquia sete dias depois do sismo vão contra as expectativas da Medicina: o que explica estes casos de resistência?

Salvamentos na Turquia sete dias depois do sismo vão contra as expectativas da Medicina: o que explica estes casos de resistência?
MUHAMMAD HAJ KADOUR

A conjunção de fatores, dos atmosféricos aos fisiológicos, que pode levar a que uma pessoa sobreviva mais de 170 horas sob escombros é extremamente improvável, mas não impossível. A prová-lo estão relatos de operações de salvamento bem sucedidas na Turquia e Síria. Frio é um dos grandes obstáculos: ”Há uma série de enzimas que deixam de funcionar, as células entram em sofrimento e começam a morrer individualmente"

Uma semana depois do sismo que devastou largas quantidades de território no sul da Turquia e norte da Síria, as equipas de salvamento no terreno continuam empenhadas em resgatar o maior número possível de pessoas sob os escombros dos milhares de edifícios que colapsaram nos dois países.

Contrariando as expectativas dos especialistas em desastres desta natureza, as operações de salvamento têm conseguido resgatar vários jovens e adultos que estiveram mais de 170 horas soterrados, o equivalente a cerca de sete dias.

Tendo em conta que a Medicina estima que um ser humano consegue viver apenas uma média de três dias sem água e três a quatro horas sem oxigénio, o que poderá explicar estes relatos de perseverança e resistência?

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