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Trump autorizou ação militar cirúrgica na Venezuela: “EUA não podem ter, nas Caraíbas, um narco-Estado aliado da China, da Rússia e do Irão”

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, diz estar preparado para um possível ataque dos Estados Unidos ao seu território
Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, diz estar preparado para um possível ataque dos Estados Unidos ao seu território
Ronald Pena/EPA

Sob a alegação de uma ofensiva contra o tráfico de drogas, uma força aeronaval dos Estados Unidos parece preparada para uma guerra nas Caraíbas, em frente à costa da Venezuela. As manobras visam mesmo combater traficantes ou o objetivo é cercar e derrubar Nicolás Maduro, líder de um regime considerado ilegítimo pelos Estados Unidos?

Trump autorizou ação militar cirúrgica na Venezuela: “EUA não podem ter, nas Caraíbas, um narco-Estado aliado da China, da Rússia e do Irão”

Márcio Resende

Correspondente na Argentina

Sete navios militares, um submarino nuclear, dezenas de aviões e de helicópteros, mísseis e milhares de militares constituem uma força aeronaval que parece mais pronta para uma guerra do que para combater o tráfico de drogas, fazendo com que todos procurem resposta para a maior das incógnitas: com o teatro criado por Donald Trump nas Caraíbas pretende-se uma intervenção militar, direta ou indireta, para derrubar o ditador venezuelano Nicolás Maduro?

O tamanho da força aeronaval é desproporcional face a uma missão oficialmente declarada para intercetar carregamentos de droga procedentes da Venezuela, sobretudo quando 70% das mercadorias ilegais que partem da América do Sul para os Estados Unidos, vão pelo Pacífico, enquanto 30% seguem pelas Caraíbas. Ao mesmo tempo, a demonstração de força militar é vista como insuficiente para uma invasão.

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