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América Latina

Ex-ministro colombiano acusa Presidente Gustavo Petro de “problemas de toxicodependência”

Álvaro Leyva e Gustavo Petro (respetivamente, primeiro e segundo a contar da esquerda) de visita a Berlim, recebidos pelo Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e por Hermann Parzinger, presidente da Fundação do Património Cultural Prussiano
Álvaro Leyva e Gustavo Petro (respetivamente, primeiro e segundo a contar da esquerda) de visita a Berlim, recebidos pelo Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e por Hermann Parzinger, presidente da Fundação do Património Cultural Prussiano
Carsten Koall/Picture Alliance/Getty Images

Álvaro Leyva, que deixou o Governo no ano passado, fala também de desaparecimentos do chefe de Estado durante visitas oficiais. Carta aberta já fez oposição pedir que Petro se sujeite a exames médicos

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

Uma bomba política rebentou no centro de poder da Colômbia no pior momento para o Presidente Gustavo Petro, questionado nos últimos dias por ter feito uma operação de cirurgia estética na Semana Santa. “Foi em Paris [durante uma visita oficial em 2023) que pude confirmar que o senhor tinha um problema de toxicodependência. Mas que podia fazer?”, começa Álvaro Leyva, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, veterano político e diplomático ligado à esquerda colombiana e primeiro titular da pasta no Governo de Petro.

“Guardo dentro de mim a pena de não ter tentado estender-lhe a mão. A verdade é que nunca se repôs. A sua recuperação, lamentavelmente, não aconteceu”, prossegue o ex-governante. Leyva foi suspenso de funções em janeiro de 2004, devido a uma investigação à adjudicação, possivelmente ilegal, de um contrato de emissão de passaportes. Em maio desse ano, a sua saída do Executivo tornou-se definitiva.

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