Exclusivo

América Latina

Acabou-se o anti-imperialismo na América Latina? “Os grupos dominantes agora são os que estão a tentar cair nas boas graças de Trump”

Encontro de Donald Trump e Nayib Bukele, Presidente de El Salvador
Encontro de Donald Trump e Nayib Bukele, Presidente de El Salvador
Win McNamee/Getty Images

Além de Javier Milei, há mais peças de dominó a cair na influência renovada do trumpismo na América do Sul. O regresso do milinário à Casa Branca encorajou táticas populistas e deverá ter impacto nas próximas eleições na região. Os lulistas perdem destaque, face aos cada vez mais alinhados com Washington

“Na América Latina, vemos sempre três formas de lidar com os Estados Unidos, independentemente de quem está na Casa Branca: anti-imperialismo, integração e negociações.” O politólogo Javier Corrales, professor na Universidade Amherst, no Massachusetts, diz que é assim que aquele espaço geográfico reage quando um novo Presidente chega à Casa Branca, e o mesmo está a acontecer após a posse de Donald Trump para um segundo mandato.

Há cerca de duas semanas, o Presidente dos Estados Unidos recebeu na sua moradia em Mar-a-Lago o equatoriano Daniel Noboa, seu homólogo recentemente reeleito. Os detalhes do encontro não foram tornados públicos, mas um pormenor — cuja importância não é de desprezar — foi o momento escolhido: a reunião ocorreu durante a reta final da campanha da segunda volta das presidenciais equatorianas.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate