Mexicanos impedidos de entrar nos Estados Unidos: “Trump atira-nos para as mãos dos coiotes”

Querem mandar-nos para um albergue, sim, mas para um albergue no nosso país”, responde, irónico, o hondurenho Clisman Pérez, a quem foi proposto passar a noite num albergue mexicano, depois de ter conhecido uma das maiores desilusões da sua vida. O jovem de 26 anos — a quem a família quis dar o nome do goleador alemão jubilado Jürgen Klinsmann — é um de centenas de emigrantes que fazem fila, na noite de 20 de janeiro, na passagem fronteiriça de El Chaparral. Desta vez é ele quem sofre um golo.