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América Latina

Venezuela: com tomadas de posse paralelas à porta, chavismo militariza Caracas e distribui armas a operários e milicianos

Milícias leais ao regime ditatorial de Nicolás Maduro distribuem armas a populares para combater a oposição
Milícias leais ao regime ditatorial de Nicolás Maduro distribuem armas a populares para combater a oposição
Jesús Vargas/Getty Images

Edmundo González, o candidato opositor que documentou a sua vitória nas presidenciais de 28 de julho de 2024, promete ir à Venezuela tomar posse como chefe de Estado. Nicolás Maduro, o Presidente que proclamou vitória, ameaça tratá-lo como invasor do país

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

“Atenção a toda a gente da oposição. Tenham cuidado com a vossa demónia [María Corina Machado, líder da oposição], da vossa ‘sayona’ [figura popular nos Andes venezuelanos que representa a maldade], que é uma criminosa. Tentam cobrir com orações as suas intenções manifestas de crime e exacerbamento do ódio. Vão aumentar a mentira e a guerra psicológica”, berrou Nicolás Maduro perante centenas de operários e trabalhadores munidos de armas longas, pouco antes dos protestos desta quinta-feira.

A televisão estatal detalhou o armamento dos presentes, com poses ameaçadoras, apesar de terem aspeto pouco marcial: capacetes de operários na cabeça, durante o juramento dos chamados corpos combatentes”, que decorreu horas mais tarde, com distribuição de armas às milícias e aos operários adeptos do chavismo.

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