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América Latina

Argentina: corte de verbas causa descalabro universitário

"Sem universidade não há futuro" pode ler-se num cartaz exibido numa manifestação que juntou milhares de estudantes universitários, em Buenos Aires, Argentina
"Sem universidade não há futuro" pode ler-se num cartaz exibido numa manifestação que juntou milhares de estudantes universitários, em Buenos Aires, Argentina
Emiliano Lasalvia/AFP

Ensino superior público entrou em ‘emergência orçamental’. Universidade de Buenos Aires pode fechar em junho

A 23 de abril, 1,5 milhões de pessoas saíram às ruas em Buenos Aires para defender a universidade pública. “Foi uma manifestação massiva”, recorda Constanza Penacini, professora na Faculdade de Letras — de literatura portuguesa e brasileira — da Universidade de Buenos Aires (UBA). Com 12 anos de antiguidade, ganha à volta de 100 mil pesos (€100) pelo seu trabalho docente. Por isso faz também parte da equipa de curadoria do Museu do Livro e da Língua, adscrito à Biblioteca Nacional. Mas o que a levou à rua não foi o salário “anedótico” que aufere mensalmente, antes o estado de ‘emergência orçamental’ em que o ensino superior público se encontra, ao ponto de a UBA, a mais importante do país, só ter verbas até junho, quando poderá vir a fechar portas.

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