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América Latina

Há 40 anos tomava posse o primeiro Presidente de uma Argentina regressada à democracia. Luta contra a ditadura foi marcada pelas mulheres

A jornalista Miriam Lewin foi uma das testemunhas dos julgamentos dos responsáveis pela ditadura em 1985
A jornalista Miriam Lewin foi uma das testemunhas dos julgamentos dos responsáveis pela ditadura em 1985
D.R.

País que enfrentou uma das piores ditaduras da América do Sul, com mais de 30 mil mortos e desaparecimentos, cumpriu quatro décadas de democracia no dia em que tomaram posse o novo chefe de Estado, Javier Milei, e a sua vice, Victoria Villarruel, defensora do período ditatorial

Danilo Thomaz, em Buenos Aires

No dia 30 de abril de 1977 um grupo de mães foi à Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do Governo argentino, fazer uma ronda face à falta de notícias dos seus filhos. Era a forma de reunião e protesto possível dessas mães, que há algum tempo os procuravam sozinhas.

A ditadura da Junta Militar, liderada pelo general Jorge Rafael Videla, estava no poder desde o golpe de 24 de março de 1976. O seu objetivo era erradicar da sociedade qualquer manifestação de “subversão apátrida”, que poderia passar tanto por ideias ligadas ao desenvolvimento nacional como pela guerrilha armada de esquerda, como os Montoneros, braço armado do peronismo. E assim foi.

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