Exclusivo

América Latina

Referendo contestado, Guiana e mundo em alerta: que se segue ao referendo a que chamam “as Malvinas de Maduro”?

Referendo contestado, Guiana e mundo em alerta: que se segue ao referendo a que chamam “as Malvinas de Maduro”?
LEONARDO FERNANDEZ VILORIA/REUTERS

A oposição e peritos ouvidos pelo Expresso não creem na participação eleitoral anunciada pelo regime chavista. Presidente guianês pede mediação a Cuba e às nações caribenhas e o caso está no tribunal internacional. Em 2024, é bom de ver, há presidenciais na Venezuela

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

O referendo convocado por Nicolás Maduro sobre Essequibo, território administrado pela Guiana, mas disputado desde o período colonial, não travou a escalada diplomática entre a Venezuela e o país vizinho. O Presidente esteve tentado, durante semanas, a fazer desta disputa umas Malvinas venezuelanas — eco da guerra que há 41 anos opôs a Argentina ao Reino Unido, que venceu e manteve a soberania do arquipélago a que chama Falkland —, o que gerou grande preocupação no continente.

Para o regime chavista, abre-se uma “nova época histórica” com a aprovação, na consulta popular, da proposta de converter o território disputado (que corresponde a dois terços da Guiana) no 24º estado venezuelano, chamando-lhe Guayana Esequiba. Caracas insiste que a Guiana é um ocupante “de facto” do Essequibo, embora Caracas nunca tenha governado aqueles 159 mil quilómetros quadrados.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate